Sabias que em 1982 Portugal tinha menos de quatro mil investigadores a tempo integral e que em 2008 tinha mais de 40 mil? ou que em 1986 a dotação orçamental (pública) em Ciência e Tecnologia representa 0,2 por cento do PIB e que em 2008 chegou a 1%?
Dados como os referidos e muitos outros, são possíveis de encontrar desde esta última terça-feira em www.pordata.pt, a primeira grande realização da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
É a maior base de dados estatísticos sobre Portugal e tem acesso universal e gratuito. Reúne estatísticas sobre “quase todos os capítulos da sociedade portuguesa”, como explicou o presidente da fundação, António Barreto, algumas com 50 anos de diferença, fornecidas por mais de 30 entidades que produzem estatísticas certificadas.
Na apresentação do Pordata, António Barreto sublinhou que se trata de “um serviço público de informação estatística”, que além de compilar e disponibilizar os dados permite ao utilizador escolher e cruzar variáveis, criar os seus próprios quadros e gráficos «estáticos e dinâmicos», calcular taxas de variação e percentagens e de uma forma simples e intuitiva.
“Convidamo-lo a explorar este portal e experimentar todas as suas possibilidades: poderá assim compreender melhor um país que nem todos conhecem, o dos factos”, afirma o investigador e presidente da fundação.
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