sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Vacinas de Açúcar do Futuro

      As vacinas do futuro poderão ser parecidas com rebuçados.

      Uma equipa de investigadores da Universidade de Oxford (Reino Unido) desenvolveu um método de conservação de vacinas que dispensa a refrigeração.
      A refrigeração é um grande problema nos países africanos e asiáticos, pois existindo refrigeração, o custo da vacina é aumentado e, não havendo refrigeração, não há vacinas.
      A novidade do método consiste na utilização da sacarose do açúcar normal, usado, por exemplo, para adoçar o café.
      A equipa misturou a sacarose com dois tipos de vírus usados em vacinas e, após evaporação da água, obtiveram um cristal sólido de açúcar que contém o vírus imobilizado.
      O cristal pode ser empacotado e enviado para qualquer parte do mundo e uma vez chegado ao destino é só juntar água para obter a solução e mesmo que passem seis meses e que a temperatura suba até aos 45º Centígrados, a vacina continuará eficaz e se o termómetro apenas subir aos 37º, poderá aguentar um ano.
      Os investigadores afirmaram ainda que o sistema poderá funcionar com actuais vacinas para o sarampo e a febre-amarela. Contudo, o objectivo é criar uma nova geração de fármacos contra a malária, sida e tuberculose. Muitos destes tratamentos incluirão adenovírus e o chamado “poxvírus” para a inoculação.
      A equipa recebeu uma verba de cerca de 7 milhões de euros da Fundação Bill Gates para desenvolver o estudo que se prevê estar pronto em cinco anos.

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