As vacinas do futuro poderão ser parecidas com rebuçados.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Oxford (Reino Unido) desenvolveu um método de conservação de vacinas que dispensa a refrigeração.
A refrigeração é um grande problema nos países africanos e asiáticos, pois existindo refrigeração, o custo da vacina é aumentado e, não havendo refrigeração, não há vacinas.
A novidade do método consiste na utilização da sacarose do açúcar normal, usado, por exemplo, para adoçar o café.
A equipa misturou a sacarose com dois tipos de vírus usados em vacinas e, após evaporação da água, obtiveram um cristal sólido de açúcar que contém o vírus imobilizado.
O cristal pode ser empacotado e enviado para qualquer parte do mundo e uma vez chegado ao destino é só juntar água para obter a solução e mesmo que passem seis meses e que a temperatura suba até aos 45º Centígrados, a vacina continuará eficaz e se o termómetro apenas subir aos 37º, poderá aguentar um ano.
Os investigadores afirmaram ainda que o sistema poderá funcionar com actuais vacinas para o sarampo e a febre-amarela. Contudo, o objectivo é criar uma nova geração de fármacos contra a malária, sida e tuberculose. Muitos destes tratamentos incluirão adenovírus e o chamado “poxvírus” para a inoculação.
A equipa recebeu uma verba de cerca de 7 milhões de euros da Fundação Bill Gates para desenvolver o estudo que se prevê estar pronto em cinco anos.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
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