Os resultados foram obtidos pela sonda Vénus Express, que entrou na órbita do planeta em Abril de 2006 para estudar em pormenor o planeta e a sua atmosfera mediante o seu “Espectrómetro de Imagem Infravermelha e Visível”, comprovando-se então que havia aspetos da superfície que não apareciam onde eram esperados.
Os cientistas haviam estabelecido, com os dados anteriormente existentes, que uma rotação completa de Vénus equivalia a 243 dias da Terra, mas as observações da superfície facilitadas pela Vénus Express só poderiam coincidir com a primeira se os seus dias fossem 6,5 minutos superiores ao calculado.
Recentes modelos atmosféricos mostraram que o planeta poderia ter diminuído os seus ciclos climáticos durante as últimas décadas, o que também poderia ter feito variar os períodos de rotação, mas nenhuma das razões com que a comunidade científica trabalha é definitiva.
A importância de se conhecer com precisão a rotação do planeta prende-se com a necessidade de programar com exatidão futuras missões, selecionando lugares precisos de aterragem. O conhecimento do tamanho dos dias é importante, por exemplo, no nosso planeta, sabemos que a variação pode chegar a cerca de um milissegundo ao ano e que é afetada pelos ventos e marés nesse período.

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