segunda-feira, 23 de abril de 2012

O Caso de Luz Milagros

      O caso de um bebé recém-nascida que, depois de ser dada como morta e colocada na morgue, sobreviveu 12 horas numa sala refrigerada, está a chocar a Argentina. 
      Analia Bouter contou que, quando a filha nasceu, estava muito sedada mas que se lembra de, nessa manhã, ter sido informada pelos médicos de que a criança, três meses prematura, tinha nascido morta. 
      Parcialmente recuperada do parto e do choque, Bouter e o marido decidiram ver a filha pelo menos uma vez e insistiram em visitar a morgue onde a bebé estava já dentro do caixão. Qual não foi a surpresa e espanto dos pais quando, ao exigirem ver a filha, abriram o caixão e deram com a menina a respirar e a mexer-se. 
      A mãe conta: «Fomos à morgue e mostraram-nos o caixão já pregado. O meu marido decidiu abri-lo e, quando conseguiu, encontrámo-la enrolada num lençol branco apenas com a cara à mostra. Entrei em choque e cai de joelhos», acrescenta que pensou que «estivesse a alucinar quando a vi mexer-se e a ouvi chorar». 
      De acordo com a informação que os médicos do hospital de Perrando de Resistenccia, em Chaco, na Argentina, passaram à jovem mãe «ninguém sabe como a menina conseguiu sobreviver 12 horas naquele ambiente». 
      O nome que haviam pensado para a criança era de Liliana Abigail, mas decidiram trocá-lo para Luz Milagros (Luz Milagres). 
      O bebé pesa 750 gramas e está em estado crítico de saúde e clinicamente corre alto risco de vida. Teve uma hemorragia pulmonar e digestiva alta, o que forçou o aumento dos parâmetros de ventilação mecânica. Sofreu também uma paragem cardíaca e foram necessárias manobras avançadas de reanimação, disse Diana Vesco, uma das diretoras do hospital.

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