sexta-feira, 8 de abril de 2011

Atirador da Escola do Rio de Janeiro

      O jornal brasileiro “O Dia” obteve imagens de uma câmara de segurança do interior da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, local onde o atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, disparou ontem (quinta-feira 07ABR) sobre os alunos matando 12 crianças e ferindo outras 13.
      No vídeo há três momentos: o atirador a carregar a arma e a entrar na sala de aulas, os alunos a fugirem em pânico, alguns sangrando e, por fim, a fuga do atirador que é atingido por um disparo da polícia.
      O atirador entrou na escola por volta das 08H00 da manhã, hora local, disparou contra alunos e funcionários, acabando por se suicidar.
      Desconhece-se a motivação do atirador e sabe-se que os peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli que se encontram a analisar a placa do computador que pertencia a Wellington Menezes de Oliveira; placa onde estariam armazenados dados do próprio, bem como os últimos acessos à Internet e “downloads” realizados foi encontrada queimada. Na casa estavam ainda destruídos todos os eletrodomésticos.
      Sabe-se que o atirador estava desempregado e não tinha qualquer rendimento, desconhecendo-se como adquiriu as armas e as munições usadas no ataque. A polícia também procura pistas sobre a origem dos dois revólveres usados. O de calibre .38 estava com a numeração raspada o que dificulta a identificação mas o de calibre .32 não, tendo-se identificado o proprietário, afinal já falecido e, questionado o filho do dono da arma, este disse que o revólver havia desaparecido há cerca de 18 anos.
      Os alunos dizem que o atirador apenas lhes dizia “Eu fumo muita droga mesmo” e “Vira para a parede que vou te matar!”.
      A irmã do atirador prestou declarações a uma rádio afirmando que ele era um ex-aluno daquela escola, que não tinha amigos e que estava sempre em frente ao computador. O atirador já não vivia na casa da família há cerca de 8 meses, vivendo sozinho. A última vez que a família o viu, em Outubro do ano passado, achou-o muito estranho, de barba grande, por cortar e, dizem, falava coisas que julgaram disparatadas e relacionadas com os muçulmanos.
      O atirador trabalhava numa fábrica de alimentos embutidos há mais de dois anos, sendo despedido em agosto passado por, segundo um administrador da fábrica, ter mudado, repentinamente, o seu comportamento, deixando de trabalhar como trabalhava e mostrando-se desinteressado pelo trabalho, pelos outros e por aquilo que lhe diziam, desinteresse e apatia que conduziu ao seu despedimento. Descrevem-no ainda como uma pessoa extremamente fechada e introvertida, julgando-o apenas tímido, nunca tendo demonstrado nenhum sinal de rebeldia ou qualquer manifestação de desagrado. Esta mesma opinião é partilhada pela vizinhança.
      Vê o vídeo das imagens da câmara de segurança clicando na ligação AQUI.

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