A americana saiu da Universidade da Califórnia em 1949 rumo a Paris, onde começou uma vida de viagens, romances e aventuras. Pelo caminho perdeu o passaporte. Seis décadas depois Nuno Fonseca, que passou o Verão a estudar numa universidade francesa, encontrou o documento numa feira.
«Eu tinha de comprar o passaporte de alguém que, 60 anos antes de mim, embarcou na mesma aventura de ir para Paris estudar e que esteve a viver na mesma morada que eu», disse Nuno, aluno de Medicina no Porto, acrescentando: «E claro, também queria sentir a emoção de encontrar a dona do passaporte».
O estudante, de 23 anos, acabou por encontrar a americana dona do passaporte, que afinal continua a viver em Paris, a qual ficou surpreendida e muito agradecida pela ação que considerou «importante», pois trata-se do seu «primeiro passaporte», com registo de viagens ao Egito, Jordânia, Síria, Israel, Turquia, China, México, Costa Rica e Argélia, entre outros.
Betty disse que Nuno denota uma “grande perseverança com esta iniciativa o que faz prever que só poderá vir a ser um médico incrível. Quem sabe que doenças ele será capaz de curar?”
Betty disse que “A vida na época era muito triste e difícil, com a ocupação nazi. No pós-guerra viveu-se uma euforia, em que tudo parecia possível."
Nuno também comentou: "Eu acho que Paris é uma cidade incrível, onde tudo pode acontecer.”
Na imagem abaixo, está a imagem do passaporte com a fotografia de Betty da época, a sua foto atual e a do estudante Nuno.

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