quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A Chuva das Perseidas

     Todos os anos, por volta desta altura (agosto), é possível observar inúmeros meteoros, atingindo-se, no entanto o pico máximo de intensidade a meados do mês de agosto, como agora estamos, chegando a ser visíveis até 100 meteoros por hora quando a média do resto do mês ronda os 60 por hora. 
     Trata-se da famosa e assim chamada: “Chuva de Meteoros das Perseidas”, fenómeno assim denominado pelo seu radiante na constelação de Perseus, isto é, pela ilusão ótica que faz com que nos pareça que o fenómeno provém daquela constelação. 
     Entram na nossa atmosfera pequenos pedaços rochosos, a maioria menores que uma ervilha, que se tornam luminosos devido à sua elevada velocidade (cerca de 212 mil Km/h) e o atrito na atmosfera faz aumentar a temperatura dos corpos até ficarem incandescentes. As pequenas rochas vêm na cauda do cometa “Swift-tuttle”, cuja cauda se cruza nesta altura com a órbita terrrestre.  
     O fenómeno pode ser visto em qualquer lugar e à vista desarmada mas será sempre preferível a observação em locais sem iluminação, longe dos aglomerados urbanos. Embora depois do dia de hoje a média de impactos desça, é sempre possível ver muitos meteoros até ao final do mês de agosto, ou seja, o que popularmente se chama de ver estrelas cadentes. 
     Atenção que este fenómeno é assim visível mas no hemisfério norte, sendo menos exuberante, mas igualmente visível, no hemisfério sul.

 

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